domingo, 16 de maio de 2010

A gente não quer só comida.

Então.
Alguém escreveu nos comentários que, na política, a gente não consegue ser imparcial: sempre tende a um lado ou ao outro. Mas, me pergunto: o normal não é isso mesmo? Ou a gente gosta do rumo para onde as coisas vão indo ou a gente acha que tá tudo ruim demais, e debate, e critica e, finalmente – quando chega a oportunidade – vota.

Se não, vejamos: temos um presidente muito simpático, que tem uma história de vida bem particular e bonita. Tem bom trânsito internacional, poderia ser nosso tio, pai, avô. Mas, nesta parte, confesso que acho que ele pisou na bola: exagerou no paternalismo. Criou uma nação de preguiçosos. Experimente procurar uma babá. Você vai encontrar um problema sério, sabia? Pra que elas vão trabalhar, se estão felizes recebendo seus seguro-desemprego por 5, 7 meses, seguidos? Outra coisa: se estas pessoas têm filhos na escola, existe o bolsa-família, o auxílio-gás e sabe-se lá mais quantos auxílios que, sim, são bons, mas que, se vêm sem uma mudança estrutural mais profunda – com educação, inclusive – propicia o nascimento de uma geração estagnada, numa zona de conforto que, depois, fica muito difícil de tirar.

Não é muito melhor que se trabalhe pelo próprio sustento? E quanto isto custa para os cofres públicos? E quantas mulheres, hoje, não aumentam suas proles, pensando em aumentar suas ‘renda-governo’? Um país pode mesmo se desenvolver com taaaanta gente cruzando os braços?

Que fique claro: não sou contra os auxílios. Até os considero importantes. O que não pode é, depois de tanto criticarmos os políticos e afins que ‘mamam’ nas tetas do governo, acabarmos por fazer a mesma coisa.

4 comentários:

Sara Santiago disse...

Eita! Acho mesmo que os bolsa-tudo criam um país de preguiçosos. O pior é que o dinheiro muitas vezes nem é investido pra comprar comida ou material escolar, e sim pra abastecer o alcolismo e os vícios dos pais.

Gabriela disse...

O governo deveria ensinar a pescar e não dar os peixes pra comer logo!
A mãe de família larga o emprego e ganha seguro desemprego (ok, não sou contra o seguro desemprego, pq ngm sabe o dia de amanhã, não é mesmo?). Quando a pessoa se vê nesse problema, arruma logo em ter um filho, pra ganhar o "bolsa-gravida" (q ganha uns 700 reais pra custiar as despesas do filho, enxoval, essas coisas). O pai, pra não ficar de fora da "mamada" vai assaltar um galinheiro, pra que assim, qndo estiver preso, a familia dele que está la fora ganhe a cada mes que ele estiver preso, 700 reais... aii tem vale-gaz, vale-luz, vale-agua, vale-geladeira nova, PAC, bolsa-familia, bolsa-escola, bolsa so Deus sabe de que... e o pessoal (e me coloco dentro deste grupo) que rala pra estudar, se formar, corre atras de um emprego fica na merda (se o presidente falou esta palavra, pq n posso?) ganhando seus miseros salario minimo, 2 suando mt, tendo q pagar IPTU, IPVA, IOF.. taxas e mais taxas, imposto de renda e tantos outros impostos...

É uma PUTA FALTA DE SACANAGEM!!!

Me revolto com umas coisas dessas...

O povo pobre realmente tá na boa.. e os de classe média, tão onde? NA MERDA! #prontofalei

lucia sousa disse...

Esse povo q escreve aqui so pdoe é ser rico, porque acha q o bolsa familia é ruim. ruim é nao ter o que comer, é ter que se escravizar na casa do rico pra ganhá algum dinheiro.

Lia Raquel disse...

Acho que a questão não é ser rico ou pobre aqui não. Não sou rica, mas também não quero pagar imposto pra vagabundo curtir não.Pow, é muito foda ter que pagar imposto pra ladrão, assassino, corrupto, traficante estarem ganhando R$700 reais pra sustentar a familia. Não acho que seja por ai a política não. Tem que dar é emprego pro povo, escola, cursos técnicos, e não ficar sustentando não. Aqui em casa tinha uma doméstica que deixou de trabalhar aqui pq disse que juntando bolsa isso, bolsa aquilo que ela ganha do gorverno era mais vantajoso pra ela do que "se cansar" trabalhando. Um absurdo!